Suinocultor precisa estar atento a doenças respiratórias para evitar perda de desempenho, alerta veterinário 

Suinocultor precisa estar atento a doenças respiratórias para evitar perda de desempenho, alerta veterinário 

13 de dezembro de 2022 Off Por Ray Santos
Compartilhar

As doenças de origem respiratória são as mais comuns entre os suínos – e as que mais geram prejuízos. Esse impacto é consistente e pode resultar na morte do animal ou na condenação da carcaça nos frigoríficos. As enfermidades se caracterizam por um quadro de pneumonia, que provoca inflamação dos pulmões e prejudica todo o processo respiratório, alerta o médico-veterinário Guilherme Moura, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

“Em geral, as doenças respiratórias têm origem bacteriana ou viral, provocando inflamação dos pulmões e grandes prejuízos aos suinocultores. Esse problema ganha ainda mais relevância em um momento de relação ajustada entre custos e receita”, comenta Moura, que é gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal, empresa de origem francesa, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo. 

Para evitar a evolução do problema, os produtores devem ficar atentos a sinais clínicos, que incluem quadros de pneumonia, como tosse, febre e dificuldade respiratória, além de diminuição do consumo de ração, piora no desempenho zootécnico, choque endotóxico (também conhecido como choque séptico), pleurite e pleurisia. 

Os suinocultores também devem observar três principais enfermidades do chamado Complexo das Doenças Respiratórias dos Suínos (CDRS): pausteurelose, pleuropneumonia e Doença de Glässer. “Esse complexo combina agentes patogênicos e fatores de riscos associados às doenças respiratórias e pode evoluir para quadros graves, com alta morbidade, mortalidade e redução do desempenho zootécnico”, informa Guilherme Moura. 

Segundo o especialista da Vetoquinol, a pausteurelose é uma infecção pulmonar causada pela bactéria Pasteurella multocida. Os suínos afetados são acometidos por broncopneumonia exsudativa, pleurite e dificuldade respiratória. Os infectados se isolam, ficam deprimidos e diminuem o consumo de ração, podendo ocorrer também abscessos nos pulmões. Nesses casos, pode haver morte por choque endotóxico ou falha respiratória. 

Já a pleuropneumonia chega a provocar morte súbita dos suínos. Os casos mais prevalentes, nas formas aguda e superaguda da doença, podem fazer com que os animais afetados eliminem sangue pelas narinas e boca. Na forma crônica, é possível verificar aderências de pleura e pericárdio, focos encapsulados de necrose pulmonar. Os sintomas são febre, apatia, dificuldade para respirar e tosse profunda. 

“A Doença de Glässer é uma inflamação das membranas serosas e ocasiona pleurite, pericardite, peritonite, artrite e meningite. Essa é a enfermidade que tem mortalidade mais elevada. Entre os sobreviventes, há depreciação de carcaças. Os produtores precisam ficar atentos aos sintomas, como anorexia, febre e apatia. Em alguns casos, pode haver sintomatologia nervosa, como tremores e falta de coordenação”, salienta o doutor em ciência animal. 

Oscilações constantes na temperatura do interior dos galpões, manejo inadequado de cortinas, mistura de animais de diferentes origens, superlotação, vazio sanitário inapropriado e falhas de limpeza e desinfecção estão entres os principais fatores de riscos que contribuem para a disseminação do CDRS. 

“Porém, mesmo seguindo as regras de manejo e condições sanitárias adequadas, eventualmente os animais podem ser acometidos por alguma enfermidade respiratória. Para curá-los, a Vetoquinol desenvolveu um potente antibiótico injetável: Forcyl®. O medicamento tem como princípio ativo a marbofloxacina, que proporciona excelentes resultados com dose única”, diz Guilherme Moura. 

Forcyl® tem exclusivo modo de ação, que combina alta concentração plasmática e rápida ação em uma única dose, proporcionando tratamento muito eficaz para as principais doenças respiratórias dos suínos e consequente rápido retorno dos suínos ao processo produtivo. O medicamento pode ser utilizado com total segurança até 9 dias antes do abate, gerando praticidade e maior rentabilidade aos suinocultores. 

Sobre a Vetoquinol        

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Com expertise global ao longo de mais de 85 anos e no Brasil, onde atua há mais de 10 anos, a empresa possui sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), bem como distribuição de seus produtos para todos os estados brasileiros. Como um grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, a empresa combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em abril de 2019. A Vetoquinol gera mais de 2,3 mil empregos e está listada na bolsa de valores Euronext Paris desde 2006 (com o símbolo VETO). A Vetoquinol conta ainda com Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005. Para mais informações, acesse: www.vetoquinol.com.br     

Por Rafael Iglesias


Compartilhar