Mercados autônomos: o novo benefício das corporações

Mercados autônomos: o novo benefício das corporações

13 de dezembro de 2023 Off Por Marco Murilo Oliveira
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Por Eduardo Córdova

Com o primeiro surgimento no mundo registrado em 2018, o modelo de negócio de lojas autônomas vivenciou um “boom” durante a pandemia causada pela Covid-19, tornando-se popular principalmente em condomínios residenciais. Hoje, estima-se que o país possua cerca de 10 mil lojas que operam 24 horas por dia, 7 dias por semana sem a necessidade de atendentes. E, embora o Brasil ainda disponha de espaço para o modelo de negócio crescer nesses empreendimentos – ao todo são 50 mil condomínios com potencial para adquirir um mercado autônomo – as lojas deste modelo entraram em um novo ambiente para prosperar: nas empresas.

Diante das dificuldades na retenção de talentos em regime presencial, muitas corporações têm buscado opções de benefícios que possam ser consideradas um diferencial atrativo. Com os mercados autônomos, além da possibilidade de fornecer um valor para os profissionais gastarem na loja da forma que acharem melhor, a empresa consegue viabilizar um espaço de convivência diferenciado, requintando a experiência dos trabalhadores e, oferecendo mais comodidade, compensando a questão do tempo de deslocamento.

Outra vantagem dos mercados autônomos em empresas é a conveniência que proporcionam aos colaboradores, uma vez que produtos de limpeza e higiene pessoal também podem ser encontrados nas gôndolas, possibilitando que os funcionários façam compras pontuais ou de emergência, reduzindo o tempo gasto com filas em estabelecimentos comerciais tradicionais.

Eduardo Córdova, CEO e co-founder do market4u. Foto: Divulgação

Ao que os números revelam, os mercados autônomos têm registrado expansão ainda maior no pós-pandemia. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os estabelecimentos que funcionam com o conceito de superproximidade, como as lojas autônomas, tiveram um crescimento de 13,6% de 2020 a 2021. 

Para além da comodidade, os mercados autônomos têm funcionado também para elevar o bem-estar das equipes e aperfeiçoar o clima organizacional. Em síntese, o modelo de negócio que surgiu para proporcionar praticidade e segurança em condomínios, transformou-se, convenientemente, em um diferencial para as empresas que competem no mercado pelo recrutamento e retenção de talentos.

*Eduardo Córdova, CEO e co-founder do market4u, empreende há 16 anos, já fundou diversas empresas e hoje está a frente do maior mercado autônomo da América Latina e 4ª maior microfranquia do Brasil. Através do LinkedIn, como creator, compartilha conteúdos sobre varejo, empreendedorismo, liderança e desenvolvimento pessoal.

Larissa Yoshida


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