Novas entidades reforçam a representatividade da meliponicultura gaúcha e brasileira

2 de setembro de 2022 Off Por Ray Santos
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Federação das Associações da Meliponicultura do Estado do Rio Grande do Sul e  Associação Brasileira de Entidades da Meliponicultura foram apresentadas em evento da Amevat na Expointer

Duas novas entidades do setor da meliponicultura foram apresentadas durante evento da Associação de Meliponicultores do Vale do Alto Taquari (Amevat), realizado nesta quinta-feira, 1º de setembro, na casa da Associação Gaúcha de Professores técnicos de Ensino Agrícola ( Agptea), na Expointer. O objetivo desta iniciativa é sistematizar e organizar melhor a atividade de criação das abelhas-sem-ferrão, proporcionando aos  produtores um maior poder de representação.

De acordo com o presidente da Amevat, Nelson Angnes, a Federação das Associações da Meliponicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Femers), no qual também será o presidente, e a Associação Brasileira de Entidades da Meliponicultura (Abrem) nascem com o intuito de organizar o setor, que agrega em todas as produções. “As abelhas nativas fazem a polinização das flores e acrescentam na produção de alimentos, visto que 70% do que consumimos vêm da polinização das abelhas”, afirmou.

O presidente do Conselho Deliberativo da Abrem, Ricardo Camargo, salientou, por sua vez, que a Femers é um ato histórico para a meliponicultura do Rio Grande do Sul. “É a primeira vez que se tem a criação de uma Federação que vai reunir associações de meliponicultores e que dará a eles uma voz representativa no âmbito estadual”, destacou, colocando que a partir desta iniciativa será possível uma aproximação do poder público em relação às demandas que a meliponicultura ainda apresenta. “O setor necessita de investimento, apoio e programa de capacitação técnica dos produtores”, observou.

Já o presidente da Agptea, Fritz Roloff, enfatizou que será fundamental a parceria das escolas técnicas com a Femers. Segundo ele, está na hora de as escolas mudarem os seus conceitos e não mais aderirem aos conteúdos do que chamou de “onda de destruição da vida, que seria jogar veneno em tudo”. Disse acreditar que tanto a Meliponicultura quanto a Apicultura têm muito a contribuir no mundo para que a vida seja preservada. “Devemos nos conscientizar que o ciclo da natureza é sábio”, ressaltou.

Foto: Andréia Odriozola/Divulgação
Texto: Artur Chagas/AgroEffective

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