POLÊMICA Caso Neymar: Jogador vai ao tribunal, mas é liberado por juiz

18 de outubro de 2022 Off Por Ray Santos
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O julgamento vai até o dia 31 de outubro e, em algum momento, Neymar terá que prestar seu depoimento

Por EDUARDO ELIAS 17/10/22 às 15H00 atualizado em 17/10/22 às 16H26

Reprodução YouTube

Além dele, os pais, Neymar e Nadine Gonçalves, e os dirigentes do Barcelona são acusados de crimes fiscais por parte da empresa DIS e pelo Ministério Público da Espanha. O processo é por conta da transferência dele do Santos para o clube catalão.

O julgamento vai até o dia 31 de outubro e, em algum momento, Neymar terá que prestar seu depoimento.


Além de Neymar e seus pais, os presidentes do Barcelona na época, Josep Bartolomeu e Sandro Rosell, estavam presentes.

A POLÊMICA

Na época em que foi vendido para o Barcelona, Neymar foi vendido 17,1 milhões de euros no anúncio feito em maio de 2013. A empresa DIS era dona de 40% dos direitos econômicos do atleta e recebeu 6,84 milhões de euros.


No entanto, em um desencontro de informações, o Barcelona chegou a divulgar que a transação custou 57 milhões de euros aos cofres do clube. Neste caso, a diferença de quase 40 milhões de euros foi paga à empresa N&N (dos pais de Neymar Jr., Neymar e Nadine). Foi aí que a batalha judicial começou, mas não parou por aí.

Com a investigação tendo início, descobriu-se que a transação teria chegado ao valor de R$ 86,2 milhões, onde estavam embutidos pagamentos por amistosos entre Barcelona e Santos, acordos entre o Barcelona e a Fundação Instituto Neymar Jr, direitos de imagem, luvas para Neymar, direito de preferência por jovens atletas da base santista e comissões para agentes.

A DIS, por meio de sua defesa, acredita que foi traída e que foram feitas manobras para reduzir o valor da venda. Se a negociação entre os dois clubes fosse 86,2 milhões de euros, a empresa teria faturado 34,5 milhões de euros e não 6,84 milhões, como aconteceu.


O principal imbróglio é que a acusação alega um termo chamado de “corrupção privada”, que só existiu na Espanha em 2014 e que sequer consta no código penal do Brasil. É nisso que a defesa de Neymar trabalha para inocentar o atleta.

MS Notícias


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