Primeira rota do Confina Brasil 2023 encerra com visitas em Goiás

Primeira rota do Confina Brasil 2023 encerra com visitas em Goiás

19 de julho de 2023 Off Por Ray Santos
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A 4ª edição do Confina Brasil 2023, pesquisa-expedicionária promovida pela Scot Consultoria para mapear sistemas intensivos e semi-intensivos de produção pecuária pelo país, finalizou a primeira rota de visitas a confinamentos de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, encerrando em Goiás.

Na última semana, foram cinco visitas em três cidades do estado do Centro-Oeste brasileiro.

O município de Mineiros (GO), abriga o Confinamento MFG. “Braço” do grupo Marfrig Global Foods, a propriedade pertence ao empresário Marcos Molina, dono e fundador da Marfrig. “O Confinamento MFG abastece a unidade local da Marfrig. O modelo adotado hoje pela unidade é, majoritariamente, o sistema de boitel no modelo de parceria, que representam cerca de 80% do volume de gado alocado. Os outros 20% referem-se à compra de bovinos destinados à engorda no confinamento”, informa a médica-veterinária Julia Zenatti, analista de mercado da Scot Consultoria que visitou a planta.

Para controle do rebanho, o confinamento investe em tecnologia. Ao invés de balanças para medição de peso nos currais, os gestores estão testando câmeras de auto pesagem, que realizam a leitura e pesagem dos bovinos cada vez que se deslocam até os bebedouros.

Julia relata que o bem-estar animal e a preocupação com o meio-ambiente são prioridades da propriedade. “Os líderes promovem treinamentos de manejo racional, realizam a aclimatação na chegada do gado, além de buscarem alternativas de enriquecimento ambiental para os currais de engorda”.

Outra propriedade visitada foi a Fazenda Rio Verde, em Serranópolis (GO). Trabalhando com ciclo completo (cria, recria e engorda), a fazenda possui um confinamento com capacidade estática para 2.500 cabeças.

“A fazenda Rio Verde conta com uma área total de 21 mil hectares, destinados à pecuária e, também, à lavoura. A propriedade realiza Integração Lavoura-Pecuária com o cultivo do milho, além de produzirem soja, milheto e silagem de capim, insumos utilizados no abastecimento do confinamento.

Também proprietários de algodoeira, os gestores optam pela utilização de caroço e casquinha de algodão na nutrição dos bovinos, dependendo da disponibilidade dos insumos.

A Rio Verde passou por uma reorganização na propriedade, com o intuito principal de otimizar as operações da fazenda e melhorar a gestão de pessoas. “Atualmente, são 25 colaboradores e cerca de 15 famílias, que convivem nos perímetros da propriedade. É notável como o trabalho dos gestores em fortalecer o relacionamento com esses trabalhadores rendeu bons laços que refletiram diretamente em melhorias operacionais”, relata Arthur Rodrigues, técnico do Confina Brasil.

Já na Fetz Agropecuária, em Aparecida do Rio Doce, o destaque vai para a vasta área de pastejo de tifton, se posicionando como uma das maiores áreas do estado desse cultivar para pastejo.

O confinamento é utilizado estrategicamente, durante o período de seca, onde optam pela operação de “sequestro” da recria. A engorda dos animais é realizada exclusivamente a pasto, em uma dieta com inclusão de baixo proteinado.

Julia complementa que “apesar de um sistema diferenciado do que costumamos acompanhar dentro do projeto, é interessante compartilhar que a fazenda está buscando intensificar sua gestão. Embora, hoje, a pecuária não seja o foco principal do grupo, os gestores iniciaram a implantação de identificação eletrônica nos bovinos para melhorar o acompanhamento das métricas dentro da atividade. Esse “upgrade” irá auxiliar a traçar estratégias mais assertivas, com base nos dados coletados, pensando na otimização dos custos e aumento da produtividade”.

Além da bovinocultura, o grupo Fetz tem relevância na suinocultura. Para aproveitar os dejetos produzidos pelos suínos, a fazenda direciona todo o conteúdo para lagoas artificiais e depois realiza a fertirrigação das pastagens, integrando processos produtivos e visando ser mais rentável e sustentável.

E assim, conclui-se a primeira rota do Confina Brasil 2023, mas a segunda rodada de visitas segue a todo vapor! As visitas se sucedem no Centro-Oeste, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em 2023, o Confina Brasil tem apoio de grandes empresas e entidades do agronegócio:

São patrocinadores “Ouro”:

·       Casale

·       Elanco

·       FS Bioenergia

·       Nutron

No patrocínio “Prata”, o apoio é da Associação Brasileira de Angus.

Na categoria montadora, a expedição conta com a parceria da Mitsubishi.

São parceiros institucionais a Embrapa Pecuária SudesteEmbrapa Agricultura Digital e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).

Quer acompanhar mais a fundo a jornada dos profissionais do Confina Brasil pelo país? Basta acessar o perfil oficial do projeto no Instagram: @confinabrasil, além do site confinabrasil.com.

Atenciosamente,

Irvin Dias
 (+55) 11 3039-4100 (+55) 11 94634-1747
 www.textoassessoria.com.br     irvin@textoassessoria.com.br


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